terça-feira, 31 de maio de 2011

● A Importância do Perdão



" Pedrinho chega em casa, após a aula, batendo forte os pés no assoalho. Seu pai - que estava indo para o quintal para cuidar da horta - ao ver aquilo, o chama para uma conversa. O menino, de 8 anos de idade, o acompanha desconfiado e, antes que o seu pai falasse algo, disse irritado:

- Pai, estou com muita raiva do Júnior ! Ele não podia ter feito aquilo comigo ! Tomara que uma coisa muito ruím, mas muito mesmo, aconteça com ele.

O pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escutou calmamente o filho que continuou:

- Ele me humilhou na frente de todo mundo ! Que ódio dele ! Quero que ele fique doente ou que caia de bicicleta e quebre a cabeça.

O pai escutou tudo calado, sem interromper a ira do menino e, foram caminhando até a garagem. Lá, carregou um saco de carvão, voltou pro quintal e propôs algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando lá no varal é o seu amiguinho Júnior e, cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você daqui, tente acertar a camisa. Se quiser, use até o último pedaço de carvão. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino, adorou a brincadeira e começou. Como o " alvo " estava meio longe, poucos pedaços de carvão foram acertados. Meia-hora depois, o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima pergunta:

- Filho, como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas, feliz ! Por quê acertei muitos pedaços de carvão na camisa !

O pai, carinhosamente olha para o filho e fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa ...

Chegando no quarto, o menino é colocado na frente de um grande espelho onde pôde se ver por inteiro e toma um susto ! Ele só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou ... mas, olhe só para você ! O mal que desejamos aos outros é como isso que lhe aconteceu ! Por mais que consigamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos ou atitudes, no final, somos nós os maiores prejudicados. "


Autor desconhecido

Nenhum comentário:

Postar um comentário