terça-feira, 29 de maio de 2012

● É tudo uma questão de ponto de vista



Mesmo morando no Brasil, uma certa mulher islâmica, continua fazendo uso da burca. Ela trabalha numa grande empresa e ocupa um cargo importante. Um dia, uma colega de trabalho, lhe fez a seguinte observação " Vocês islâmicas, são muito oprimidas. Mesmo aqui no Brasil, ocupando um cargo dessa importância, você não tem coragem de sair sem a burca ", silêncio no recinto ... Achando que havia sido inconveniente, em seguida a colega se desculpou. Foi quando a islâmica falou " Não se desculpe, isso não me ofende. Na verdade, eu não disse nada, porquê não tenho o que te dizer. Esse é o seu ponto de vista e eu respeito. Mas, ao se desculpar, você demonstrou solidariedade a uma falsa ideia de opressão, por isso me sinto na obrigação de te demonstrar também a minha solidariedade à opressão que vocês mulheres não-islâmicas sofrem. Mas se eu estiver equivocada, por favor, me interrompa. É que vocês são escravas diária da beleza. Buscam incessantemente estar bonitas, magras, maquiadas, cabelos feitos, unhas pintadas, depiladas, bem vestidas, cheirosas, SEMPRE , todos os dias, e para todo mundo. Vocês não têm coragem de sair sem a " beleza ", porque se acontecer de alguém perceber algum dos seus defeitos, vocês se deprimem. Enquanto eu, só tenho que estar bonita para uma única pessoa: o meu marido. Eu não gosto da ideia de que outro homem - que não o meu - me olhe com desejo. Assim como, não me preocupa se os outros me acham feia, o meu marido me acha bonita, eu me acho bonita e isso basta. Sem opressões ". Silêncio no recinto ... E sem argumentações.


É tudo uma questão de ponto de vista.